terça-feira, 26 de março de 2013

Istambul: vivendo plenamente!

Mais para o início do mês de março, aproveitando o meu aniversário e as férias escolares de inverno, consegui conciliar alguns dias de férias e fomos conhecer Istambul. Atualmente se trata de uma das cidades mais visitadas do mundo, uma verdadeira febre, parece que todos os franceses (que viajam) já foram e se tornou o sonho de consumo dos brasileiros, ainda mais com a superexposição da novela.
A Mesquita Azul  (Sultanahmet Camii, ou Mesquita do Sultão Ahmet), a única de Istambul com 6 minaretes. Magia pura!!!

Apesar de sermos fascinados pela história dessa cidade que já foi conhecida como Bizancio (até 330 d.C.) e Constantinopla (até 1453, com o eposódio conhecido como a queda de Constantinopla), que já foi capital do Império Bizantino, Romano e Otomano, e de todo o material que absorvemos para irmos "entrando no clima", colocar os pés em Istambul nos proporcionou algo de completamente novo, uma verdadeira experiência a todos e em todos sentidos! A visão se regala com tanta beleza e diversidade, a audição encontra um novo prazer ao escutar os sons da cidade, algo até então completamente novo para mim, o olfato e o paladar atingem o climax com todos esses cheiros e gostos de temperos vindos do oriente e a gente tem vontade de tocar em tudo (o que não é possível, claro), mas a gente se belisca para ver se não estamos sonhando...

As casas de madeira características do século XIX, muitas delas restauradas, outras em ruínas.


Basílica de Santa Sofia
 Corno de Ouro e a Torre de Galata ao fundo.




Uma parte da cidade vista do alto da torre de Galata, podemos admirar suas principais mesquitas e reconhecer algumas pelos seus minaretes.

Gostou? Em breve tem mais, é que preciso organizar tudo isso na minha cabeça antes de colocar em palavras, ilustradas por imagens. 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Ma Cocotte, restaurante "design" em Paris

Todo mundo está falando do novo restaurante em Paris projetado pelo grande "Arquiteto e Designer" francês Phillippe Stark que já decorou diversos restaurantes de sucesso pelo mundo afora. 

Mas esse restaurante tem uma certa particularidade, ele néao fica "dentro" dos muros de Paris, como a maioria dos restaurantes da capital, mas atravessa esses muros (imaginários, que na verdade hoje são autoestradas) para se instalar em um local um tanto quanto contraditório: o marché aux puces de St Ouen. Trata-se do tradicional mercado de antiguidades, tomado por amadores e curiosos aos sábados, domingos e segundas, mas igualmente um local onde se instalou uma mistura de enorme camelódromo e "25 de março", ou seja, uma grande feira popular onde se pode encontrar de tudo. Eu odeio essa parte e por isso não costumo muito frequentar o local (multidão nos 3 dias de feiras, vendedores nos abordando com falsificações de grandes marcas, temos que tomar cuidado com a bolsa e objetos de valor...).

Mas muito curiosa, reservei o restaurante para sexta-feira ao meio dia. Chegamos é o ambiente, apesar de supermoderno, é muito acolhedor: uma decoração um pouco industrial com madeira, lustres e peças criativas, livros, um solo bem original e uma cozinha totalmente aberta em que podemos ver todo mundo trabalhar!!!
Os empregados são simpáticos, e a clientela é bonita e bem-vestida (apesar do bairro onde está localizado). O restaurante é grande, mas mesmo ao meio dia é importante reservar: meia hora após a nossa chegada o mesmo estava lotado!!! Durante a semana a clientela ésobretudo local e francesa, porém, aparentemente sábados e domingos ao meio dia eles não reservam (multidão no bairro) e temos que contar com a sorte (e a espera) para conseguir uma mesa, e a clientela é sobretudo internacional, já que um restaurante desse estilo não se encontra ali no bairro!

Mas e a comida? Simples e excelente!!!

 O tradicional fois gras para quem gosta ou quer descobrir essa iguaria da culinária francesa
 Uma salada de champignons e camarões, bem original
 O parmentier, um prato da "vovozinha", com uma carne "de verdade" e deliciosa.
 O simplesinho frango assado, e é muito legal ver a quantidade de frangos que eles assam na cozinha aberta.
 Na nossa opinião, se tem algo que eles poderiam melhorar é a sobremesa, que foi relativamente banal. Pedimos "arroz de leite" (riz au lait), mas nada de especial a dizer. Como qualquer outra.

Com o restaurante lotado e gente meio chique fiquei com vergonha de fotografar a decoração, então colocarei algumas fotos da internet para ilustrar:
A cozinha aberta (fonte aqui.)
O segundo andar (fonte aqui.)

 Apesar do restaurante lotado (250 couverts), o banheiro era muito limpo. Uma curiosidade: quando sai do banheiro, uma mulher me disse "bonjour" de forma bem simpática e retornei o cumprimento. Ela estava vestida de um terninho cinza, poderíamos jurar que se tratasse de uma cliente: era a pessoa encarregada da limpeza! Gosto muito dessa idéia de vestir os funcionários de forma a serem menos estigmatizados. Uma vez até comentei que as babás brasileiras, ao invés de usarem essas roupinhas brancas poderiam usar um terninho confortável.

Realmente um lugar a conhecer, e eu pretendo me tornar uma cliente habitual, tanto gostei da comida e do ambiente!

Informações práticas:
http://www.macocotte-lespuces.com/
Aberto todos os dias (exceto domingos e segundas à noite).

quinta-feira, 21 de março de 2013

Os franceses são grossos ou mal educados?

Para as pessoas que comentam que os franceses são grossos, mal-humorados ou algo parecido, eu proponho um questionário:

1. Quando você entra em um estabelecimento (francês, mas pode ser em qualquer lugar do mundo), a pessoa diz "bom dia", você não se dá ao trabalho de responder?
Lembrando que "responder a um bom dia" pode ser com palavras, mas caso não fale o idioma, vale um sinal de cabeça ou um sorriso...

2. Você acha que é mais importante do que o seu interlocutor vendedor, garçon, recepcionista?

3. Ok, talvez não seja tão explícito assim, mas você acha que o seu tempo é mais importante e vale mais do que o dele?

4. Você acha que sempre precisam abrir uma exceção para você? Por exemplo, o restaurante está lotado mas precisam encontrar uma vaga para você, o cozinha está fechando e o cozinheiro indo embora, mas você precisa ser servido! O café da manhã é servido às 10h, mas você quer o café às 10h30! As lojas, as atrações ou os museus estão fechando, mas você quer entrar!

5. Você acha que o empregado que atende tem um cérebro de ameba? Muitas vezes são pessoas que estudaram em grandes escolas de Comércio (umas das mais reputadas) ou Hotelaria da França, ou pessoas com diplomas do ensino superior (ou estudantes) que trabalham para arredondar o final do mês ou porque ainda não encontraram um emprego na sua área. Ou seja, a maioria estudou, sim. Não é analfabeto.

6. Você acha que o empregado é um "zé ninguém" que é mal pago, passa fome e vive mal? Você pode se surpreender com tanta gente que tem casa própria, viaja várias vezes por ano ao exterior, tem uma vida cultural rica e diversificada... tem até mesmo o estudante de medicina filhinho de papai que trabalha para não pedir dinheiro aos pais!

7. Você diz que os franceses adoram "ralhar" ou "bufar", mas é o primeiro a reclamar de tudo e de todos na sua vida pessoal, muitas vezes levando isso para as redes sociais? O primeiro a soltar fogo pelas ventas em uma fila e bater insistentemente o pé quando acha que está demorando mais do que o devido? Na fila do banco, se o bancário pergunta à vovozinha como ela vai, você começa a bufar e revirar os olhos porque a consideração do funcionário com a vovozinha faz você perder o seu tempo?

8. Você só fala português, mas acha que se falar BEM alto as pessoas vão te entender? E aí começa a ficar BEM irritado quando percebe que ninguém te entende?

9. Ou você tenta falar seu francês macarrônico, mas acha que as pessoas estão de má vontade e não querem te entender?
Em francês, a pronúncia do e, é ou è, por para citar apenas esse exemplo, são muito diferentes, e um problema de pronúncia pode complicar todo o entendimento da frase! Eu agora já estou acostumada com as dificuldades específicas dos brasileiros com a língua francesa e consigo entender o que a pessoa "queria dizer", mas meu marido, com toda a sua boa vontade e convivendo atualmente com muitos brasileiros, mesmo ele me diz de vez em quando "não consigo entender metade das coisas que diz a sua amiga!" Não dá para ficar brabinho ou se sentir perseguido porque o francês não consegue entender o que se passa na sua cabeça e que você não consegue expressar com palavras!!!!

Você respondeu afirmativamente a pelo menos uma das questões?
Então a situação se inversa, você faz parte dos clientes mal-educados, grossos ou mal-humorados!!! 

Os franceses são geralmente tão educados, aprenderam a cumprimentar e de despedir de alguém com educação e usar sempre as fórmulas mágicas do respeito e consideração que esperam ser tratados da mesma maneira!!!

A verdade é que francês não leva desaforo para casa. O cliente foi estúpido? Vai ser tratado da mesma maneira. Muitas vezes o brasileiro não percebe que cometeu alguma "gafe" feia, pois não faz parte da sua cultura. Estou aqui há mais de 4 anos e posso contar nos dedos de 1 só mão o número de brasileiros (mesmo os que vivem aqui e já deveriam ter aprendido!) que usam a palavrinha mágica "por favor". Para muita gente no Brasil essa fórmula está em desuso, a gente ensina às crianças e depois esquece. Mas aqui é coisa séria!!! A gente pede uma garrafa de água, por favor, 2 passagens, por favor, a conta, por favor

Essa história do "bom dia" também é muito complexa! O vendedor diz bom dia, se não obtem resposta, ele insiste um pouco mais alto (vai ver a pessoa não entendeu), mas aí se é realmente ignorado, ele começa a ser sarcástico.

Convenhamos, o que tem de mais mal-educado do que chegar atropelando "onde fica a torre Eiffeil?", sem nem ao menos dizer bom dia antes?

"Bom dia, você saberia me informar, por gentileza, onde fica a torre eiffeil? Estou um pouco perdida" (com um sorrisinho). Já testei centenas e centenas de vezes essa fórmula e tenho certeza que ninguém resiste!!!

P.S.: Ninguém está livre de se deparar com uma pessoa mal-amada, em Paris ou qualquer lugar do mundo, se isso acontecer, aconselho a seguir o seu caminho sem dar atenção. A não ser que você seja realmente uma alma muito boa e queira ajudar, já que uma pessoa assim obviamente tem problemas!!!

Quer saber mais sobre os franceses? Se eles tomam banho?

terça-feira, 19 de março de 2013

Dalí, no Centro Pompidou em Paris


Demorou, mas há poucas semanas consegui ir à grande exposição que está acontecendo em Paris sobre esse importante artista do século XX e também um dos mais controversos da história da arte.
Se o seu domínio da técnica é indiscutível, assim como o seu gênio criador, sua personalidade é motivo de muitos debates. E não é para menos, pois ele fez de si mesmo um personagem de teatro e acredito que ninguém poderia dizer onde acavaba a realidade e começava o "mito Dalí".



O que pensar desse personagem, perseguido pelo fantasma do outro, esse outro porque não seu irmão Salvador (como ele), falecido alguns meses antes de seu nascimento. Esse episódio, segundo ele, o marcou toda a sua vida. Essa sensação de ter existido um ensaio dele mesmo, ou que ele tenha sido uma cópia desse  irmão tão cedo levado, fez com que toda a sua vida buscasse se sentir único no mundo.
 Provocador? Bem mais do que isso.

Em 1937 ele pinta o seu famoso Narciso, e em 1938 ele teria ido visitar Freud em Londres com essa tela (abaixo) embaixo do braço. O que de mais revelador sobre a sua personalidade do que aparecer diante do mundialmente famoso psicanalista com uma imagem de Narciso?

Percorrer essas mais de 200 obras vindas do mundo todo e reagrupadas para esse evento magistral é se abrir para uma verdadeira revolução sexual e intelectual. Pena que em meio aos amadores de arte, muitos curiosos sem nenhum interesse em se aprofundar no tema vão à exposição apenas para fazer piadinhas sem graça.

Após essa exposição, confesso que fiquei ainda mais fascinada pela sua obra... Mas não pelo personagem que ele construiu de si mesmo... mas que sem um mímino de compreensão sobre esse personagem, fica difícil de compreender a sua obra!

Corra, Dalí ainda pode ser apreciado no Centro Pompidou, em Paris, até o dia 25 de março. Ainda dá tempo!!! http://www.centrepompidou.fr/fr/

domingo, 17 de março de 2013

Os Pubs de Dublin

A vida noturna e as bebidas alcoolicas que geralmente vêm associadas não são lá o nosso forte, mas não podemos negar que os Pubs são verdadeiras instituições em Dublin e não conseguimos deixá-los de lado, com o risco de não explorarmos convenientemente a cidade.
Aqui uma pequena seleção de alguns dos pubs mais famosos, lembrando que mais de 60 são considerados "oficialmente interessantes" pelos especialistas (seja lá o que isso quer dizer nesse assunto).
Engraçado que a noite começa e termina cedo nos pubs de Dublin, ao contrário do que podemos pensar. E a animação é lá dentro mesmo (principalmente no inverno), do lado de fora os locais nem sempre parecem assim animados.

The Long Hall (51, South Great George's St)
Um típico velho pub irlandês, com clientela mais para local.


Brazen Head (20, Bridge St Lower)
O mais antigo pub da cidade, com mais de 800 anos, classificado comomonumento histótico. Só porisso já vale apena ao menos dar uma passadinha pela frente. Dizem que pela sua reputação histórica, tem sido completamente invadido pelos turistas, mas quando passamos pela frente, sábado por volta das 19h (dizem que a boa hora para chegar econseguir um lugar), estava completamente vazio!

O'Donoghue's (15, Merrion Row)
Considerado o mais famoso singing pub de Dublin, tanvez tenha algo a ver com o senador Robert Kennedy que foi visto cantando ali há alguns anos...

The Porterhouse (16-18, Parliament St)
Eles produzem realmente uma dezena de tipos de cerveja, além de uma centena de cervejas do mundo todo. Do que agradar a todos os amadores!!!

The Quays Bar (12-13 Temple Bar)
No bairro Temple Bar é certo que encontraremos bem mais turistas do que clientela local, mas não deixa de ser "o bairro a ser visitado para quem está em busca de animação".
 The Temple Bar (47-48 Tempe Bar)
Verdadeiro bar a whiskey onde são propostos mais de 200 tipos. De que agradar aopaladar dos amadores desse tipo de bebida, seja irlandês, escocês,bourbon, single malt ou blended.

Um exemplo do que podemos comer nos pubs:
 Música ao vivo é o ponto alto da noite!


Então, já escolheu o seu?


quinta-feira, 14 de março de 2013

Historinhas de viagem

Nunca chegamos a ter muitas "surpresas" desagradáveis em viagens, pois buscamos tantas informações e verificamos cada detalhe, o que minimiza consideravelmente os riscos. Já li e ouvi muitos casos de pessoas que chegam até o castelo de Versailles justamente no dia em que está fechado, ou no Louvre (os dois clássicos de "dar com a cara na porta") e aí nem sempre podem voltar e acabam tendo que ir embora sem fazer essas visitas que estavam inicialmente nos planos. Quanta gente vai para o aeroporto errado, ou no horário errado ou mesmo esquecem coisas importantes como... o passaporte! Não, nesses pontos básicos somos ultra-rígidos e verificamos todos os documentos, horários e direções antes de cada deslocamento.

Mas nem por isso deixamos de viver nossos momentos engraçados... O mais angustiante foi o episódio de Datong, na China, quando o nosso hotel "desapareceu", tendo se transformado em uma loja no dia para a noite (literalmente). Ou o nosso último dia em Pequim, que começou com uma chuvinha que atrapalhou nosso passeio ao Palácio de Verão e se transformou em uma tempestade com direito a ruas alagadas e tudo. A saída que encontramos foi visitar um museu, jantar e voltar descalços para o hotel, colocando os tênis nas mochilas e vestindo as jaquetas de chuva SOBRE as mochilas (que não eram 100% impermeáveis, enquanto as jaquetas sim). Desta forma os tênis estavam secos para a continuação da viagem, cuja próxima etapa era um percurso noturno de trem.

Infelizmente não podemos controlar as forças da natureza :(

Porém vamos falar da mais recente viagem, que se terminou ontem:

- Na segunda noite o marido decide fechar a porta do banheiro do quarto do hotel... E quem diz que a porta abre de volta?
Quando vimos que nem ele abriria por dentro nem eu por fora sem nenhuma ferramenta, ligo para a recepção para explicar, mas caio na gargalhada! O recepcionista ficou pensando que fosse uma brincadeira (de mau gosto), mas como insisti (rindo) que era sério, ele subiu correndo. Tudo correu bem, ele abriu as dobradiças e maridão saiu são e salvo!!! 

- Saímos do hotel uma manhã e percebemos que estava chovendo um pouco. Como pegamos umas pancadas de chuva nos dias anteriores, melhor seria buscar o guarda-chuva que tinhamos comprado na véspera. A gente se olha, ninguém queria subir os 6 andares sem elevadores para buscar o dito cujo... maridão me diz: "é sempre eu! bem que tu poderias ir desta vez!". Ok, eu respondi. Ele, arrependido, diz: "não, deixa prá lá, eu vou". Mas eu muito boazinha (tinha dormido bem e estava de bom humor), decidi ir. Que arrependimento quando vi as escadas! Mas resolvi pedir um guarda-chuva emprestado na recepção (que era idêntico ao meu). Ao invés do marido ficar contente por ter uma mulher "esperta" e "astuciosa", ele ainda ficou bravo dizendo que nunca pensou que eu fosse assim preguiçosa!!! (ok, a brabeza dele dura uns 10 minutos).

- O tal famoso guarda-chuva emprestado... Nem cheguei a usar, pois abriu um sol. Mas fiquei caminhando o dia todo com ele... das 9 da manhã às 9 da noite... Até  que percebi que tínha esquecido no restaurante! Que raiva, se soubesse que iria perder (no final do dia!) teria deixado em qualquer lugar logo pela manhã! E acabei devolvendo o meu no lugar do guarada-chuva perdido, já que eram idênticos, ninguém notou a diferença...
Detalhe da foto: o famoso guarda-chuva

- Por volta do meio-dia fomos fazer um passeio ao longo dos antigos muros da cidade... cuja extensão é de cerca de 7km... Prevenida, eu queria comprar algo para comer antes de começar o passeio, mas o marido só pensa no aqui e agora, e não que a fome pode bater 1 hora mais tarde. Ainda teriamos que atravessar uma rua movimentada para encontra comida e ter que aguardar o próximo trem. Fomos assim mesmo. E quem diz que encontramos algo para comer no nosso caminho???
O meu bom humor estava começando a sair desse corpo e o marido começando a se sentir culpado, até que lá pela metade dos 7km, um anjo vem me salvar...


- No último dia foi o meu sapato que não resistiu... Fui para o aeroporto com o sapato em final de vida, pois o outro calçado que eu tinha levado era um par de tênis, que não ficaria nada legal com o vestido que eu estava usando!

- No aeroporto me estresso com uma mulher vulgar e mal-educada. Ela foi fazer compras no Duty Free e eu sentei no lugar que ela deixou livre. Uma meia hora depois ela volta e diz: "esse lugar é meu". Fiquei sem reação, apenas respondi que não tinha o nome dela reservado. Mas ela começou a fazer um escandalo e resolvi me levantar, além disso o companheiro dela tinha umas conversas suspeitas no telefone, em lingaugem codificada, falando de dois carros com um certo "carregamento", que tudo tinha que estar preparado quando ele chegasse, e ele usava uns apelidos estranhos para se referir a cada um dos seus interlocutores.  Melhor não me indispor com essa gente!

- O vôo de ida que tinha sido em um grande avião e com telas individuais, na volta foi um horror. Era um avião normal desses que fazem poucas distâncias, estava lotado e colocaram Sylvain e eu em lugares separados. No meio de fileira de 3. Preferi o lugar dele quando vi que tinha um senhor com jeito de simpático, e fiquei com medo que o tal casal ocupasse o outro lugar. Coitado do marido, que acabou ficando no meio de 2 jogadores de uma equipe de basquete! Esses jogadores, colocavam as pernas nos corredores (com mais de 2 metros cada um onde, mais poderiam colocar as pernas?) atrapalhando o trabalho dos comissários e os acessos ao banheiro... Sem contar o ambiente de colônia de férias que eles colocaram no avião, impedindo qualquer tranquilidade...

E você, tem alguma historinha para contar?


Resumo da história: "Tudo bem quando termina bem!!!"

segunda-feira, 11 de março de 2013

Moda Inverno na Russia

O inverno europeu está terminando, mas há tempos eu queria dar a minha impressão sobre as russas e a moda que elas desfilam nas ruas de São Petersburgo em pleno inverno. Tivemos sorte e pegamos um dos invernos mais "quentes" dos últimos tempos, mas ainda assim a temperatura chegou a -10ºC durante o dia (entre -15 e -20ºC durante a noite), pegamos neve e o rio congelado.
Mesmo se tem sempre um louco para tomar banho na água congelada.

Em primeiro lugar, é verdade o que dizem, as russas são em geral muito bonitas! Quando falo em "bonitas", quero dizer o padrão que se tem de beleza, de mulher branquinha, pele e cabelos claros, alta e magrinha. Ou seja, modelo de capa de revista, oras!!!



E com esse corpinho, parece que tudo o que elas usam cai bem! Até mesmo o tailleur (saia e blazer) com botas de salto alto para as policiais do aeroporto (que infelizmente não pude fotografar!). Sempre ouvi falar que era o cúmulo da cafonisse usar esse tipo de roupa sóbria com botas. Mas elas podem, e para elas fica bem. 
 Apesar da stemperaturas negativas, neve e solo congelado e escorregadio, uma boa parte delas não abre mão do salto. Só não me perguntem como elas fazem para manter o equilíbrio!!!
 Se uma grande parte usa esses casacos fofinhos e quantinhos que na França chamamos doudone (e que esqueci o nome no Brasil) e conseguem ficar esbeltas e elegantes neles, existe um grupo muito forte que continua adepto aos casacos de peles (falsos ou verdadeiros). Os mais bonitos não consegui fotografar de tão impressionada que ficava, ainda mais quando via os preços nas lojas, mas consegui registrar alguns mais simplesinhos.



A cabeça, é óbvio, não pode ficar descoberta:


Até Sylvain não resistiu e precisou comprar algo mais quente para esquentar a cabeça. 
Coitadinho, morre de frio nessa parte do corpo!

Mas quem acha que apenas as mulheres impressionam no inverno russo, eu acho que os uniformes masculinhos são muito bem cortados e o chapka na cabeça complementa o charme e o estilo!

O que vocês acharam da moda nas ruas de São Petersburgo?